Moçambique tem clubes ambientais para que crianças aprendam as ações que ajudam na prevenção e mitigação de desastres. Manter e ampliar a experiência a níveis mais elevados de ensino é uma das metas, segundo a ministra moçambicana da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze.
“Só de 2015 a esta altura, o país já sofreu cerca de 11 ciclones, o que é muito para um país tão pobre, tão vulnerável e em vias de desenvolvimento como nosso. Isto tem desafiado a todos nós, aos líderes e em todos os níveis do nosso país, para que possamos, cada vez mais, melhorar a nossa capacidade de resposta para adaptarmo-nos a estes eventos extremos das mudanças climáticas.”
“Há um esforço do nosso governo, através do Ministério da Educação, de garantir que matérias sobre mudanças climáticas, gestão de risco de desastres, recursos naturais e outras matérias transversais, sejam integrados nos currículos. Particularmente no ensino primário, nós temos uma disciplina de ciências naturais, onde estas matérias todas são abordadas ao nível básico com as nossas crianças. Depois tem também uma disciplina de conteúdo local. Dependendo das circunstâncias de cada localização, este tempo é dedicado para que as crianças aprendam sobre as características daquele local e os problemas que lá ocorrem.”