Foi realizada na passada quinta-feira, 05 de Setembro de 2024, na sede da Tindzila, a cerimónia do desembolso da primeira tranche relativo ao financiamento aos beneficiários da edição 2024 e da continuidade (edição 2023). O evento contou com a participação dos representantes de todas as organizações que viram as suas propostas aprovadas da chamada lançada no mês de Junho.
Fernando Mulungo, Coordenador do Fundo Tindzila, na sua intervenção disse que a aparente demora no desembolso dos fundos deveu-se à avaliação minuciosa e criteriosa de cada proposta, feita por um comité multissectorial que integra os parceiros estratégicos como os representantes do Conselho Municipal da Matola, para acção social e os beneficiários das edições anteriores que tiveram um bom desempenho. Mulungo, salientou que só dessa forma é possível se aprovar os projectos prioritários e pontuais para os locais os quais serão implementados.
Antes da entrega dos cheques aos beneficiários, Olívia Berta, Diretora do Departamento da Administração e Finanças da Tindzila começou por referir que, diferentemente das chamadas anteriores, a presente chamada tem um particular diferencial uma vez que integra dois grupos de beneficiários, isto é, beneficiários da edição de 2023 e 2024.
Berta, disse que os beneficiários de 2023, designados, de continuidade, foram selecionados dada a clareza na justificação dos fundos (gestão financeira), no preenchimento dos relatórios, no cumprimento dos prazos de submissão de relatório e no impacto positivo na comunidade onde o projecto está sendo implementado. No final, advertiu as organizações que se beneficiam do fundo pela primeira vez a pautar pela correcta gestão dos fundos alocados pois só assim é que passarão para a continuidade no ano de 2025.
Após a recepção dos fundos que viabilizarão as suas actividades, os participantes presentes no evento não esconderam a sua satisfação. Salvador Chivite, presidente da Associação dos Pescadores de Massingir, disse que o financiamento da Tindzila se destina a reparação da carinha frigorífica para passar-se a conservar o peixe, acrescentou. ‘’para nós, esta é uma grande ajuda que Tindzila presta pois no passado, eramos obrigados a salgar o peixe e vendermos a um preço baixo, por não ter onde congelar’’.
Já a represente da Associação Cross Moçambique, Diroteia Balate, disse que a Tindzila tem apoiado a sua associação desde ano passado. Graça à Tindzila, equipou-se o centro social comunitário de Chibuto, na província de Gaza, em mesas, cadeiras e cortinados e hoje o Centro está atrativo. Este centro alberga cerca de 300 viúvas e 800 crianças. ‘’Para o presente ano, pretendemos apoiar as mamanas em formação em corte e costura e acreditamos que poderão melhorar a sua renda e condições de vida. Fazemos votos para que a Tindzila continue por muitos anos’’.
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